domingo, 26 de agosto de 2012

Análise do conto Urupê


Análise do conto Urupê, de Monteiro Lobato

1. O que podemos concluir ao compararmos a personagem de Monteiro Lobato com o índio Peri, do romance “O Guarany”, de José de Alencar e os bravos e orgulhosos  caboclos dos romances regionalistas do mesmo período?
R: Os alunos deverão ler o 3º parágrafo do conto para chegarem à seguinte conclusão: “Aqueles personagens eram idealizados, enquanto Jeca, de Monteiro Lobato é real".

2. O que significa no conto:
a) esboroar – reduzir-se a pó, desmoronar.
b) balsâmico – o que tem as prioridades do bálsamo.
c) bálsamo – resina aromática de certas plantas, aroma.
d) protótipo – modelo criado para servir de teste, modelo, padrão.
e) bugres – índio, pessoa mal-educada, pessoa desconfiada.
f) inúbil – que ainda não tem idade de casar, que ainda se encontra menoridade legal.
g) tacape – arma indígena de defesa, ataque ou caça.
h) galvanizar – recobrir um metal com outro para evitar a oxidação.

3. Lobato ironiza no conto a postura de autores românticos, aqueles que viam o índio através dos olhos do sonho ou dos europeus, ou seja, como se os índios fossem civilizados. Em qual parágrafo e de que maneira podemos perceber essa mudança de postura e de costumes aos quais chamamos de civilização?
R: No 9º parágrafo. Podemos perceber no vestuário, peças ornamentais, armas e moradia.

4. O que significa a expressão “(...) mas o substrato psicológico não mudou”?
R: Significa orgulho indomável, independência, fidalguia, coragem, virilidade heroica.

5. Em qual parágrafo é possível perceber interferência ou invasão do povo branco no território do índio?
R: No 12º parágrafo.

6. Em qual parágrafo há um enfoque relacionado ao descobrimento do Brasil? Transcreva-o.
R: No 16º parágrafo.

7. Como o caboclo se comporta quando o país desperta estrovinhado à crise de uma mudança de dono?
R: No 18º parágrafo.

8. Que fato ou acontecimento marcou essa mudança?

9. Como o negro se comportou quando esvoaça o decreto da Princesa Isabel no dia 13 de maio?

10. Qual o significado da palavra “esvoaçar”?
R: Bater asas para voar.

11. Você acha que algum fato histórico da época do Brasil Império despertou o caboclo ou o colocou de pé? Justifique sua resposta.
12. Qual o significado da palavra “epítome”?
R: No 22º parágrafo: Compêndio, resumo, síntese.

13. Destaque do texto duas característica do Pré-Modernismo.
R: Uma das características é o enfoque crítico ao nosso país, chamando a atenção para alguns de seus tipos marginalizados e ignorados ou idealizados pelos estilos literários anteriores a esse período. Outra característica está relacionada ao plano formal, é o uso de recursos da oralidade, em busca de uma linguagem mais simples e coloquial.

14. Por que o caboclo não conversa de pé ou sentado?
R: No 25º parágrafo.

15. “Jeca mercador, Jeca lavrador, Jeca filósofo...” Este parágrafo refere-se ao Jeca de Monteiro Lobato ou aos caboclos dos romances românticos?
R: Aos caboclos dos romances românticos.

16. Quais os tipos de produtos que Jeca costumava levar à feira?
R: Na página 168, cap. 31. Sempre coisa que a natureza derrama pelo mato e ao homem só custa o gesto de espichar a mão e colher: frutas, artefatos de taquara poca; ou utensílios de madeira.

17. Em quais parágrafos está explícita a preguiça do Jeca?
R: Da página 168 a 169.

18. Aponte ou destaque os parágrafos nos quais estão claras as características negativas do caboclo.
R: do 34º ao 44º parágrafos.

19. Transcreva o parágrafo da página 169, em que fica clara uma ação ou atitude filosófica do Jeca Tatu.
R: No 45º parágrafo.

20. Transcreva o parágrafo no qual está em destaque a religiosidade do caboclo.
R: No 47º parágrafo.

21. Em qual parágrafo da página 170 está declarado o comodismo do Jeca?
R: No 60º parágrafo.

22. No 60º parágrafo, o que significa a expressão: “Há benemerências sem conta da mandioca”?
R: Significa a altivez, o louvor que a mandioca o dá.

23. No 60º parágrafo, o que significa o provérbio: “Há bens que vêm para os males”?
R: Significa que a mandioca ilustra o atraso e o comodismo de Jeca, já que ele quer adquirir tudo através da lei do menor esforço.

24. Qual o significado da palavra “amealhado”?
R: Guardar (dinheiro), economizar.

25. Como o vizinho e compadre do Jeca Tatu pesa nos destinos políticos e econômicos do país?
R: No 62º parágrafo.

26. Qual a importância do ato de votar para o caboclo de Itaioca, especificamente para o amigo e compadre do Jeca?

27. Você se considera um patriota?
R: Do 66º ao 69º parágrafo.

28.  Dê o significado das seguintes palavras: 
a        Chuchurrear – beber aos goles, fazendo ruídos.
b        Dipelona –
c        Morubixaba – chefe temporal dos povos indígenas; cacique; tuxaua.

29. Em sua opinião qual dos dois é considerado um homem preguiçoso, Jeca Tatu ou o seu vizinho? Justifique sua resposta.
R: No 68º capítulo. Jeca, porque além dele ser indolente e beberão inveja o vizinho trabalhador.

30. Qual o significado da palavra “díscolo”?
R: (indivíduo) desordeiro, insubordinado, incorrigível, intratável.

31. Na página 172, o quer dizer a expressão: “Aqui trataremos da regra e a regra é Jeca Tatu”?
R: A regra significa que se Jeca é o protagonista do conto, então a ação deve ser desenvolvida em torno dele.

32. Ainda na página 172, por que o mobiliário do Jeca é um suculento recheio de superstição?
R: No 71º capítulo. Porque no mobiliário reflete ou está incutida a cultura do dono. A superstição está incutida na cabeça do Jeca, por esse motivo tudo dele é rústico e inacabado. A superstição também está incutida na mente e na imaginação de muitos brasileiros. E as pessoas que acreditam em crenças infundadas são consideradas atrasadas, por isso, contra o progresso e ao desenvolvimento.

33. Por que o sentimento de pátria do Jeca é desconhecido?
R: No 72º capítulo.

34. Qual o significado da palavra pernóstico?
R: Pretencioso, afetado.

35. O que significa a “guerra grande” para o Jeca?
R: No rodapé da página 173.

36. Na página 173, que sentido representa par ao Jeca a palavra “reculutamento”?
R: No 77º parágrafo.

37. Dê o significado das seguintes palavras:
a) apozemas –
b) eletuários –
c) lúgubre –
d) epílogo –
e) farmacopeia –
f) herédito –

38. Na página 173, o que significa a oração: “A medicina corre parelha com o civismo e a mobília – em qualidade”?
R: No 79º parágrafo.

39. Como os homens rudes tratavam doenças do tipo:
a) bronquite – parag. 90º.
b) quebranto de ossos – parag. 91º.
c) brotoeja – parag. 92º.
d) dor de peito – parag. 93º.

40. Além da alopatia, como era aplicada a medicação simpática?
R: No 96º parágrafo.

41. O que acontece com a omissão desses preceitos?
R: No 97º parágrafo.

42. Qual a ideia que eles têm de Deus e dos santos?
R: No 103º parágrafo.

43. De acordo com o texto, por que em nenhum país, o povo fica sem recorrer à arte rústica?
R: No 107º parágrafo.

44. O que representa a arte tanto do ponto de vista do homem civilizado, quanto do ponto de vista do homem não civilizado, ou seja, do homem rude e ignorante?
R: No 111º parágrafo. O homem moderno encara a arte com influência revolucionária. E essa influência, ele emprega para modificar e aperfeiçoar a obra de arte, tornando-a bela, delicada, de forma a atender aos diversos usos e necessidades inerentes à cultura local. Já o homem não moderno, a emprega com o mais vago senso crítico, apenas para atender às necessidades imediatas, sem nenhuma preocupação em aperfeiçoá-la ou incrementá-la no sentido de comercializá-la e nem de atender às necessidades dos novos artistas e profissionais que surgem no mundo moderno.

45. Em Jeca Tatu, Monteiro Lobato investe contra a idealização do caboclo, apontando algumas características negativas. Qual delas é a mais criticada?
R: A preguiça (relacionada ao comodismo).

46. Você crê que Monteiro Lobato queria chamar à atenção para uma realidade que deveria ser mudada ou pretendia apenas ridicularizar o caboclo? Justifique sua resposta.
R: Não. A intenção de Lobato era chamar a atenção de seus leitores para aspectos importantes da realidade brasileira.

47. Qual a ideia central do conto?
R: O caboclo e sua indolência.

48. O que significa a palavra urupê?
R: No 120º parágrafo. Urupê é uma espécie de parasita, que gruda na madeira e suga a energia da planta sã.

49. Por que Monteiro Lobato compara o caboclo ao urupê?
R: Porque ele suga a terra e não produz nada.

                                                                                          Professora Cleide

Plano de Aula de Língua Portuguesa


Colégio Estadual Tiradentes
Data:
20/08/2012               Unidade: III                   Série:                     Turmas: A e B
Disciplina: Língua Portuguesa
Tempo Previsto: Quatro semanas
Docente: Maria Cleide Oliveira de Almeida
Tema: Literatura de Cordel
 Plano de Aula
 I - Objetos Gerais:

• Envolver os estudantes em atividades em que serão priorizadas a produção e interpretação de textos poéticos.
• Trabalhar, sistematicamente, a leitura de textos referentes ao gênero textual literatura de cordel.
• Construir interpretação crítica na leitura textual abordando tópicos que interessem à faixa etária, consoantes ao contexto sociocultural da comunidade intra e extraclasse.
• Abordar o conteúdo gramatical com base na leitura e produção textual.

 II - Objetivos Específicos

 • Desenvolver a habilidade de ler textos poéticos identificando seus elementos estruturadores.
 • Ajudar os alunos a se familiarizarem com a poesia se cordel.
• Identificar a finalidade da literatura de cordel.
• Ajudar os alunos na convivência frequente com o texto poético (criação do varal de poesia).
• Conhecer a literatura de cordel como um gênero textual popular.
• Utilizar mecanismos discursivos e linguísticos, conforme o gênero e os propósitos do texto.
• Desenvolver a habilidade de ler interpretar e produzir poemas de cordel.
• Analisar no texto o uso de diferentes variedades linguísticas.
• Analisar e compreender o efeito do uso da variedade não padrão na poesia de Patativa do Assaré.
• Reconhecer o poeta Patativa do Assaré como o maior poeta popular da Região Nordeste.
• Identificar diferentes efeitos de recursos linguísticos em textos orais e escritos.
• Perceber alguns aspectos da norma ortográfica.

 III - Conteúdo

 • Lendo, analisando e interpretando poemas.
 • Descobrindo a poesia de cordel.
 • A poesia de Patativa do Assaré.
 • Variedades linguísticas.
 • Identificando as características do texto poético, como rima, métrica e disposição das informações em verso.
 • Criando o varal de poesia.
 • Leitura e produção de textos poéticos orais e escritos.
 • Análise linguística e gramatical de texto.

 IV - Habilidades

 • Motivar o aluno para tema da Unidade.
 • Para introduzir o conteúdo da III Unidade, o professor resolveu trabalhar com o texto: “Fique de lá que eu fico cá”, de Patativa do Assaré, onde serão desenvolvidas as seguintes atividades:
 Leitura oral do texto pelo professor e pelos alunos.
 Leitura e interpretação do texto.
 Análise linguística e gramatical do texto.
• Levar para a sala de aula um microssister e o CD da cantora Amelinha, para que o professor cante com os alunos, acompanhando a música e seguindo a letra por escrito do poema canção “Mulher nova, bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor”. (AAA 3, Unidade 10, Aula 7 do Caderno do Aluno, pág. 74,75 e 76). Em seguida, realizar a atividade 1 do mesmo caderno, relacionada à música.
• Propor aos alunos que façam um outro “cordel”: um varal de poesia, que vai se estendendo pelas paredes da sala. Para a produção desse varal, o professor deve seguir os seguintes passos:
1º) Comentar a respeito da finalidade da literatura de cordel.
2º) Sugerir e relacionar alguns temas.
3º) Dividir os alunos em pequenos grupos.
4º) Solicitar a cada grupo que escolha o seu tema predileto.
5º) Distribuir folhas de papel, lápis de cor, giz de cera, canetinhas coloridas, piloto, tesourinhas, etc em cada grupo.
6º) Pedir a cada grupo que produza uma poesia de cordel.
7º) Solicitar a cada grupo que leia sua poesia.
8º) Pedir a cada grupo que pendure sua poesia no varal da sala.
• Explorar tanto nos textos orais quanto nos escritos, os diferentes efeitos de sentido e recursos linguísticos.              • Produzir textos poéticos empregando as variedades linguísticas: gírias, calão, regionalismo, jargão, etc.
• Pesquisar na internet sobre a vida e obra de Patativa do Assaré.
• Musicalizar e dramatizar textos poéticos.
• Apresentar através de drama um dos cordéis de Patativa do Assaré.
• Leitura e interpretação de textos orais e escritos.
• Recitação de poema.
• Adaptação de texto do gênero lírico para o dramático ou épico.

 V – Recursos Necessários

• Caderno do Aluno
• TP 3 e AAA 3 do Gestar
• TV, DVD, vídeo
• Microssister
• CD de músicas
• Jornais, revistas
• Papel sulfite
• Piloto
• Lápis de cor e giz de cera
• Barbante
• Prendedores de roupa ou clips
• Cola e tesoura
• Fita crepe
• Tecidos e roupas.

 VI – Avaliação

 • Observação do interesse e aplicação dos alunos.
 • Trabalho em grupo.
 • Exercícios avaliativos.
• Exercícios múltipla escolha.
• Relatórios.
• Seminário
• Prova objetiva e subjetiva.