Análise do conto Urupê, de Monteiro Lobato
1. O que podemos
concluir ao compararmos a personagem de Monteiro Lobato com o índio Peri, do
romance “O Guarany”, de José de Alencar e os bravos e orgulhosos caboclos dos romances regionalistas do mesmo período?
R:
Os alunos deverão ler o 3º parágrafo do conto para chegarem à seguinte
conclusão: “Aqueles personagens eram idealizados, enquanto Jeca, de Monteiro
Lobato é real".
2. O que significa no
conto:
a) esboroar – reduzir-se a pó, desmoronar.
b) balsâmico – o que tem as prioridades do bálsamo.
c) bálsamo – resina aromática de certas plantas, aroma.
d) protótipo – modelo criado para servir de teste, modelo,
padrão.
e) bugres – índio, pessoa mal-educada, pessoa
desconfiada.
f) inúbil – que ainda não tem idade de casar, que ainda
se encontra menoridade legal.
g) tacape – arma indígena de defesa, ataque ou caça.
h) galvanizar – recobrir um metal com outro para evitar a
oxidação.
3. Lobato ironiza no
conto a postura de autores românticos, aqueles que viam o índio através dos
olhos do sonho ou dos europeus, ou seja, como se os índios fossem civilizados.
Em qual parágrafo e de que maneira podemos perceber essa mudança de postura e
de costumes aos quais chamamos de civilização?
R:
No 9º parágrafo. Podemos perceber no vestuário, peças ornamentais, armas e
moradia.
4. O que significa a
expressão “(...) mas o substrato psicológico não mudou”?
R:
Significa orgulho indomável, independência, fidalguia, coragem, virilidade
heroica.
5. Em qual parágrafo é
possível perceber interferência ou invasão do povo branco no território do
índio?
R:
No 12º parágrafo.
6. Em qual parágrafo há
um enfoque relacionado ao descobrimento do Brasil? Transcreva-o.
R:
No 16º parágrafo.
7. Como o caboclo se
comporta quando o país desperta estrovinhado à crise de uma mudança de dono?
R:
No 18º parágrafo.
8. Que fato ou
acontecimento marcou essa mudança?
9. Como o negro se
comportou quando esvoaça o decreto da Princesa Isabel no dia 13 de maio?
10. Qual o significado
da palavra “esvoaçar”?
R:
Bater asas para voar.
11. Você acha que algum
fato histórico da época do Brasil Império despertou o caboclo ou o colocou de
pé? Justifique sua resposta.
12. Qual o significado
da palavra “epítome”?
R:
No 22º parágrafo: Compêndio, resumo, síntese.
13. Destaque do texto
duas característica do Pré-Modernismo.
R:
Uma das
características é o enfoque crítico ao nosso país, chamando a atenção para
alguns de seus tipos marginalizados e ignorados ou idealizados pelos estilos
literários anteriores a esse período. Outra característica está relacionada ao
plano formal, é o uso de recursos da oralidade, em busca de uma linguagem mais
simples e coloquial.
14. Por que o
caboclo não conversa de pé ou sentado?
R: No 25º parágrafo.
15. “Jeca mercador,
Jeca lavrador, Jeca filósofo...” Este parágrafo refere-se ao Jeca de Monteiro
Lobato ou aos caboclos dos romances românticos?
R: Aos caboclos dos romances românticos.
16. Quais os tipos
de produtos que Jeca costumava levar à feira?
R: Na página 168, cap. 31. Sempre coisa que a natureza derrama pelo mato
e ao homem só custa o gesto de espichar a mão e colher: frutas, artefatos de taquara
poca; ou utensílios de madeira.
17. Em quais
parágrafos está explícita a preguiça do Jeca?
R: Da página 168 a 169.
18. Aponte ou
destaque os parágrafos nos quais estão claras as características negativas do
caboclo.
R: do 34º ao 44º parágrafos.
19. Transcreva o
parágrafo da página 169, em que fica clara uma ação ou atitude filosófica do
Jeca Tatu.
R: No 45º parágrafo.
20. Transcreva o
parágrafo no qual está em destaque a religiosidade do caboclo.
R: No 47º parágrafo.
21. Em qual
parágrafo da página 170 está declarado o comodismo do Jeca?
R: No 60º parágrafo.
22. No 60º
parágrafo, o que significa a expressão: “Há benemerências sem conta da mandioca”?
R: Significa a altivez, o louvor que a mandioca o dá.
23. No 60º
parágrafo, o que significa o provérbio: “Há bens que vêm para os males”?
R: Significa que a mandioca ilustra o atraso e o comodismo de Jeca, já
que ele quer adquirir tudo através da lei do menor esforço.
24. Qual o
significado da palavra “amealhado”?
R: Guardar (dinheiro), economizar.
25. Como o vizinho
e compadre do Jeca Tatu pesa nos destinos políticos e econômicos do país?
R: No 62º parágrafo.
26. Qual a
importância do ato de votar para o caboclo de Itaioca, especificamente para o
amigo e compadre do Jeca?
27. Você se
considera um patriota?
R: Do 66º ao 69º parágrafo.
28. Dê o significado das seguintes palavras:
a Chuchurrear – beber aos goles, fazendo ruídos.
b Dipelona –
c Morubixaba – chefe temporal dos povos indígenas; cacique; tuxaua.
29. Em sua opinião
qual dos dois é considerado um homem preguiçoso, Jeca Tatu ou o seu vizinho?
Justifique sua resposta.
R: No 68º capítulo. Jeca, porque além dele ser indolente e beberão inveja
o vizinho trabalhador.
30. Qual o
significado da palavra “díscolo”?
R: (indivíduo) desordeiro, insubordinado, incorrigível, intratável.
31. Na página 172,
o quer dizer a expressão: “Aqui trataremos da regra e a regra é Jeca Tatu”?
R: A regra significa que se Jeca é o
protagonista do conto, então a ação deve ser desenvolvida em torno dele.
32. Ainda na página
172, por que o mobiliário do Jeca é um suculento recheio de superstição?
R: No 71º capítulo. Porque no mobiliário reflete ou está incutida a
cultura do dono. A superstição está incutida na cabeça do Jeca, por esse motivo
tudo dele é rústico e inacabado. A superstição também está incutida na mente e
na imaginação de muitos brasileiros. E as pessoas que acreditam em crenças
infundadas são consideradas atrasadas, por isso, contra o progresso e ao
desenvolvimento.
33. Por que o
sentimento de pátria do Jeca é desconhecido?
R: No 72º capítulo.
34. Qual o
significado da palavra pernóstico?
R: Pretencioso, afetado.
35. O que significa
a “guerra grande” para o Jeca?
R: No rodapé da página 173.
36. Na página 173,
que sentido representa par ao Jeca a palavra “reculutamento”?
R: No 77º parágrafo.
37. Dê o
significado das seguintes palavras:
a) apozemas –
b) eletuários –
c) lúgubre –
d) epílogo –
e) farmacopeia –
f) herédito –
38. Na página 173,
o que significa a oração: “A medicina corre parelha com o civismo e a mobília –
em qualidade”?
R: No 79º parágrafo.
39. Como os homens
rudes tratavam doenças do tipo:
a) bronquite – parag. 90º.
b) quebranto de
ossos – parag. 91º.
c) brotoeja – parag. 92º.
d) dor de peito – parag. 93º.
40. Além da
alopatia, como era aplicada a medicação simpática?
R: No 96º parágrafo.
41. O que acontece
com a omissão desses preceitos?
R: No 97º parágrafo.
42. Qual a ideia
que eles têm de Deus e dos santos?
R: No 103º parágrafo.
43. De acordo com o
texto, por que em nenhum país, o povo fica sem recorrer à arte rústica?
R: No 107º parágrafo.
44. O que
representa a arte tanto do ponto de vista do homem civilizado, quanto do ponto
de vista do homem não civilizado, ou seja, do homem rude e ignorante?
R: No 111º parágrafo. O homem moderno encara a arte com influência
revolucionária. E essa influência, ele emprega para modificar e aperfeiçoar a
obra de arte, tornando-a bela, delicada, de forma a atender aos diversos usos e
necessidades inerentes à cultura local. Já o homem não moderno, a emprega com o
mais vago senso crítico, apenas para atender às necessidades imediatas, sem
nenhuma preocupação em aperfeiçoá-la ou incrementá-la no sentido de
comercializá-la e nem de atender às necessidades dos novos artistas e
profissionais que surgem no mundo moderno.
45. Em Jeca Tatu,
Monteiro Lobato investe contra a idealização do caboclo, apontando algumas
características negativas. Qual delas é a mais criticada?
R: A preguiça (relacionada ao comodismo).
46. Você crê que
Monteiro Lobato queria chamar à atenção para uma realidade que deveria ser
mudada ou pretendia apenas ridicularizar o caboclo? Justifique sua resposta.
R: Não. A intenção de Lobato era chamar a atenção de seus leitores para
aspectos importantes da realidade brasileira.
47. Qual a ideia
central do conto?
R: O caboclo e sua indolência.
48. O que significa
a palavra urupê?
R: No 120º parágrafo. Urupê é uma espécie de parasita, que gruda na
madeira e suga a energia da planta sã.
49. Por que
Monteiro Lobato compara o caboclo ao urupê?
R: Porque ele suga a terra e não produz nada.
Professora Cleide
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